segunda-feira, 29 de agosto de 2011

em um ponto fixo.

Na minha mente, rente, quente te escreve em versos.
Soletra o código de seus lábios. Afasta o improvável.
Cobre-se com o manto da ilusão.
Diagnostica todo o alarde. Falta, corrói, dói.
Amassa tudo, converte em pedaços de alumínio.
Chuta pra fora um pedaço de equilíbrio.
Aflição, fixação, descarrego do ego, deixa transparecer.
Esquece de tomar a dose de precaução, proteção de todo dia.
Vontade, significado do alarme.
Vai com tudo, deixa para trás o nada. Vai transcender.
Prevalece no brilho da alma-luz. Corre atrás.
Vai buscar sua parte, que deixaste com a Saudade.



sábado, 13 de agosto de 2011

e tem saudade dos bons amigos.

Vou te contar um segredo:  Bons amigos são sempre bons amigos, mesmo que eles estejam bem longe, por exemplo, em Manaus ou São Paulo.
O importante e mais gratificante é que a sintonia da volta é a mesma, talvez até mais linda.
Esse texto aqui é bem íntimo. To tentando retratar a falta que me faz os bons amigos que se mudaram e que mesmo de longe, me fazem sorrir com as lembranças engraçadas e boas. Alguns ainda me fazem chorar de saudade. Chorar mesmo, de verdade.
Mas ao mesmo tempo, me sinto feliz, eles estão bem, estão vivos por aqui e estão construindo um futuro. Eles são demais!
Então oro e peço a Papai do Céu para que num futuro bem próximo estejamos ligados um ao outro na forma física, que seja por um abraço, uma risada, uma conversa séria ou até mesmo uma discussão. Isso tudo faz parte.
Amigos, meus bons amigos fazem parte de mim, fazem parte da minha integridade, dos meus sentimentos bons, da minha saudade mais sincera, da minha vontade gigante de abraçá-los, de gritar “eu te amo!”, de brigar, de puxar a orelha, de estar junto. Sempre junto.
Olha Rei, Emoções eu vivo e vivi, mas meus bons amigos, mesmo morando longe, ainda estão perto de mim.


domingo, 7 de agosto de 2011

no tempo.

O tempo, a hora, a minha discórdia.
O stop dos desesperados à procura de suas ilusões.
Da glória que passa apertada.
To aqui, to eu, ta você.
No meu tempo, meu minuto, só meu.
Ninguém há de me corrigir. Sinto-me luz, sinto-me guia.
No meu cigarro, minha sintonia, sintonia do meu eu.
Numa dose, conheço meu ser, vou até meu fim, até Marte pra me conhecer.
Enquanto tun tun meu coração, vou agitar. Vou viver.        
Sinto-me luz, sinto-me eu.
Tenho meu tempo, você tem o seu e assim eu espero.
Acenda uma vida, acenda a agonia, todos querem saber.
Acendi um cigarro, vi ele se queimar implorado por vida, por desapego, pela desilusão.
É o tempo da luz cega, do entardecer envergonhado.
Do sol, meu sol estacionado nas lacunas de todo um instante.
Vejo luz, vejo brisa, como brilha toda a claridade dessa humanidade perdida em seu envaidecer.
To aqui, to aqui viva sobre mim, domesticando toda a minha existência.
E toda a água que houver, todas as lágrimas que insistirem em brotar.
To aqui, to no meu habitat.
Nessa vida, existem os rabiscos do dever-ser. To aqui pro meu querer, não me importo com você e suas maldades.
É o ser humano, o animal mais raro, cruel e o mais sarcástico.
Meu dia brilha, e meu Chico disse:
“ninguém vai me segurar, ninguém há de me fechar as portas do coração.”