Minha bisavó
sempre diz: Tudo nessa vida tem um lado bom. Inclusive o fim das coisas.
Sábias
palavras.
Aliás, certíssimas
e certeiras palavras. E provavelmente só as compreendem os mais vividos ou os que
estejam há um bom tempo sobrevivendo na Terra.
Na teoria, então,
todo final tem seu lado bom. Sem receios.
É o natural.
Nascemos,
vivemos, desabrochamos, sorrimos, nos machucamos, amamos, choramos, e
morremos. É assim.
Não sei de
onde tiraram a ideia de que existe o tal do “para sempre” estampado em todos os
meios de comunicação, e no rosto das pessoas.
Que coisa chata esse tal de "forever and ever"!!! (ZzzZZzzzzz...)
Além de desconhecer a origem,
acreditam fielmente no que a palavra significa. E o mais esquisito: Vai de
encontro as maiores certezas desse mundo: Nascemos e morremos.
O que há de ser “para
sempre” então?
Tudo nasce
tudo morre.
Pois é.
Inclusive as relações humanas. (Oh yeah!)
E é um tal do
descontrole e vontade de morrer quando elas acabam. (Calma!)
É um fato, ué.
Fato este, inclusive,
que se encontra no próprio dicionário: