quarta-feira, 25 de julho de 2012

"O mundo é amarelo!"


Eu perguntei a ela o que ela achava... e ela respondeu: O mundo é amarelo!
Não conseguia entender o significado daquilo, então me colocava para pensar em busca da resposta. Cérebro em ritmo sagaz para desvendar a incógnita.
“O mundo é amarelo”! Ela insistia.
A pequena formiga carregava suas folhinhas e todo o seu cansaço nas costas. Dia e noite, com chuva ou sol, sem intervalo, ela trabalhava.
Sagaz era aquela formiguinha e não meus pensamentos.
Egoísmo achar que os meus pensamentos eram sagazes, perto do trabalho árduo daquela criaturinha esforçada.
Pequena e forte, guerreira, de alguma forma estava ali mudando o mundo. Se esforçando e fazendo a sua parte nele.
Para ela o mundo era amarelo, por alguma razão particular.
Poderia ser por causa da luz do sol, ou simplesmente porque ela o enxergava assim...
Mas ela o via.
E mais: da sua maneira o sentia.
Isso já era fascinante.





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