Eu perguntei a ela o que ela achava... e ela respondeu: O mundo é amarelo!
Não
conseguia entender o significado daquilo, então me colocava para pensar em busca
da resposta. Cérebro em ritmo sagaz para desvendar a incógnita.
“O mundo é
amarelo”! Ela insistia.
A pequena
formiga carregava suas folhinhas e todo o seu cansaço nas costas. Dia e noite,
com chuva ou sol, sem intervalo, ela trabalhava.
Sagaz era
aquela formiguinha e não meus pensamentos.
Egoísmo achar que os meus pensamentos eram sagazes, perto do trabalho árduo daquela criaturinha esforçada.
Pequena e
forte, guerreira, de alguma forma estava ali mudando o mundo. Se esforçando e
fazendo a sua parte nele.
Para ela o
mundo era amarelo, por alguma razão particular.
Poderia ser
por causa da luz do sol, ou simplesmente porque ela o enxergava assim...
Mas ela o
via.
E mais: da
sua maneira o sentia.
Isso já era
fascinante.
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