sexta-feira, 13 de maio de 2011

em Brasília.

Sentindo o vento no rosto, o vento bagunçado os cabelos, o vento umedecendo os olhos que se fecham em descompasso.
Sentada no concreto, conduzindo os olhos nas linhas retas, observando seus ruídos.  Estou diante dos traços monumentais, da cidade iluminada, do além-mundo.
Estou aqui. Isso faz meu sorriso brilhar quando te noto. Faz-me encher o coração de palavras calmas, e minha alma de luz.
Me curvo em direção ao céu. O mais lindo de cores translúcidas. No seu clima sublime, me faz conhecedora de todo seu interior.
Sua energia contamina meu corpo, me faz arrepiar.
Urbana, misteriosa, berço da loucura, do tédio.
Cidade fria. És diferente, és bela.  
Ao sentir seu vento, me sinto viva e percebo como viva você é em mim, Brasília.

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